Reminiscências




Morte porque temer-te

Se pelos desígnios

Inexoráveis da criação

Estas sempre a flertar comigo


Vida porque valorizo-te

Se em ti ando sempre

Num precário equilíbrio

De corda bamba


Amor porque me entrego

Se esta rendição

Sempre culmina

No vazio da solidão


Morte esqueça-me

Quebre o contrato

Vida sorva-me

Carregue-menos braços


Amor abraça-me

Estenda-me a mão

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