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Eu poeta preto, pareço perdido Pindorama
Por pouco período perco ponto,
Paro, penso prossigo passo por passo
Pelas praças, parques, Pradarias
Proferindo palavras para povo.
Pedindo permissão para passar,
Procurando produzir poesia,
Pedindo perdão pelas praticas podres
Praticadas pelos políticos,
Por permitir policiais praticar patifarias.
Perdão pretos, pelos pontapés,
Perdão putas pelas patadas,
Perdão povo pelas prisões,
Perdão pelas proeminentes privações
Pedindo pão, proteção.
Paridade pindorama peço paridade!
Pindorama progrediste parcamente pouco,
Pois por período permanente,
Pobre permanece pobre,
Preto permanece propriedade particular,
Produz para patrão paramentar própria prole,
Passam por penúrias paralelas,
Perdões precários pedintes,
Por produzir palmas para políticos
Perenes palradores profissionais,
Perdão pelos pontos pautados
Pelos parlamentares putados propinados.
Perdoa parturientes “populacioneiras”,
Pitadores, poetas, paupérrima poesia,
Perdão presídios, perdão pataxós,
Perdão pela pouca pertinência,
Pela perpetua polemica perdida,
Perdão por permanecer por perto,
Pela pequena participação,
Pela proximidade promíscua,
pressinto peso penitente
Passo perigosamente
Próximo pelo pranto,
Por pura precalção parto
Perdão, Zumbi
Perdão povo de Palmares
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