Soneto à liberdade



Eu sonho com a liberdade

Liberdade ainda que tardia

Libertas quae será tamem

Libertos pra sempre amém


Que não seja uma liberdade

Que só advenha com a morte

Quero-a, contemporânea

Para apalpá-la com os olhos


Que seja a tal ponto abrangente

Que o seu alfa e Omega, sua base

E expoente seja um sopro amor


Liberdade troféu, cor de sangue

Liberdade união de quimeras

Quero-a, um dia, ainda que tardia.

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