dialetica do amor





















A dialética do amor
Não tem métrica definida
A dialética do amor
E infinita é quilométrica

A dialética do amor
Cabe no espaço exíguo
De um olhar apaixonado
Cabe no sorriso aquiescente
Do ente assediado

Cabe no espaço do abraço
E no desfecho do beijo
Na sofreguidão de dois corpos
Na explosão do desejo

Na acidez do sabor
Da umidade do sexo
Na saliência do falo
No encaixe do convexo

Na fusão das carnes ávidas
Na fugacidade do orgasmo
No rito da procriação
No desvario do gozo

A dialética do amor
Cabe no embate de alcova
Que Culmina em indolência
Dos corpos extasiados
Com sorrisos serenados.
Que precedem a folia

1 comentários:

Edvair Ribeiro disse...

Tenho que esforçar para escrever melhor do que este pretinho, se não vou perder o meu lugar de melhor poeta de são sebastião. Estou com muito medo de me tornar fã do meu concorrente. Não posso deixar transparecer minha admiração por este sujeito. Acho que vou parodiar grandes poetas pra não perder a vaga. Onde ele aprendeu a escrever assim? Ass Paulo Dagomé

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