BOMBAS ou sucateados carros bombas


Hoje dia 1º de junho de 2012, quando faltavam uns 15 minutos para as treze horas, uma explosão foi ouvida na avenida comercial do bairro vila nova, próximo da loja trevo material para construção em São Sebastião, eu e os demais transeuntes que passávamos pelo local, fomos tomados por um grande susto – eu (agora já não posso falar pelos demais transeuntes) pensei valha-me Deus, o Iraque agora é aqui!- será que é um carro bomba?- passado o impacto do susto, voltei meu olhar para a direção da explosão e descobri que não era um carro bomba, mas sim a bomba de um carro, um desses ônibus, usado para transportar a população trabalhadora de são Sebastião. Por ser um homem de estrada (um caminhoneiro) meu subconsciente me informou de imediato, que o barulho da explosão era o resultado de um pneu estourado.

 Imediatamente me aproximei do carro bomba, digo da bomba carro e percebi que dos pneus utilizados pelo mesmo, pelo menos um estava praticamente careca, liso, inapropriado para uso, para transportar vidas. Vidas de pais e mães de famílias, vidas de crianças, vidas trabalhadores de jovens estudantes. Essas bombas carros ou carros bombas, só não são usados, para transportar as vidas dos donos destas empresas e dos seus parentes, por isso eles não se preocupam com as condições dos mesmos, já que eles não põem suas cômodas vidas em risco viajando neles.

Mas eles deveriam lembrar ao conferir suas contas bancárias, o montante de ações, ao passear pelo mundo, brincar de fazendeiros, comer lagosta, caviar, tomar whisky dose anos, veranear pela Europa, que é o dinheiro desse povo que entra em espécie nos seus ricos bolsos, que proporciona todas essas regalias esses confortos. Deixando bem claro; não tenho nada contra essas senhoras e senhoras usufruírem do conforto proporcionado pelo nosso dinheiro, desde que eles devolvam em troca dele um serviço de qualidade, e isso não é um pedido, e a exigência de um direito. Portanto deixem de brincar com a segurança de suas fonte de renda, que somos nós o povo, confiados na garantia de suas apólices de seguro e na competência dos seus advogados. Humanizem-se, dêem pra nossa gente, tratamento digno de gente, algo parecido com o tratamento que vocês exigem da gente, pelo dinheiro que vocês nos pagam pelo nosso serviço.

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