Sabotagem e vandalismo no trevo da morte.




Há cerca de dois anos, a comunidade de são Sebastião traumatizada, pela constante perda de vidas de muitos de seus concidadãos no entroncamento da BR 251/DF 473, alcunhado por trevo da morte, mobilizou-se e após varias ações reivindicatórias para a implementação de meios que viessem prevenir, diminuir ou erradicar a incidência dessas tragédias no local, conseguiu que esse ponto critico fosse mais bem sinalizado e equipado com três redutores eletrônicos de velocidade
                Isso produziu um efeito imediatamente positivo, pois reduziu quase a zero o número de acidentes que antes eram rotineiros no local. Os redutores junto com a melhoria da sinalização vieram poupar vidas, e os traumáticos lutos nas famílias de são Sebastião e adjacências. Infelizmente hoje dia 23/06/2013, ao transitar pelo local, percebi que as três Câmeras (pardais) de monitoramento instaladas no local, tiveram os seus enfoques desviados das ranhuras da pista, direcionados para o cerrado e para o azul do céu.
               
Ao constatar esse fato, desci do carro e durante uns minutos, pus-me a fotografar as câmeras distorcidas e a transito, reparei com certo alivio que a maioria dos veículos reduziram a velocidade ao se aproximarem da área “monitorada”, excetos uns poucos automóveis que passaram em altíssima velocidade, esses talvez por terem conhecimento de que as câmeras não os fotografariam, já os motoristas que respeitaram o limite de velocidade da via é quase certo que o fizeram por não terem essa informação.
              
  Agora a pergunta que não quer calar: Será que a empresa que gerencia o sistema ignora o fato de que as câmeras não estão funcionando no KM 33 da BR251/DF 473, ou será descaso mesmo? ... Sinceramente não sei, mas de uma coisa eu tenho certeza, tem-se que tomar providências urgentes para redirecionar as mesmas, antes que a informação que elas estão fora de ação se alastre e os veículos voltem a transitar em alta velocidade, o que fará com que os acidentes voltem a acontecer com a mesma freqüência de antes. Em consequência, as mortes, as dores, os lutos e as lágrimas.

Edvair Ribeiro em 23/06/2013

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