Depoema
Postado por Edvair Ribeiro
Quando ao acordar de manha
Vejo na estação do verão
Entrar pela fresta da janela
A invasão de feixes de sol
E tendo você ao meu lado
Com um sorriso descansado
Sinto-me energizado
Para recomeçar o dia
Quando ouço no inverno
A chuva fininha e fria
Fazendo canção no telhado
Fico com você abraçado
Roubando o teu calor
Como aproveita a térmica
Ao planar no céu o condor
E nos meses do outono
Fico degustando os sabores
Que nascem no seu pomar
Os insumos dos seus sumos
Que suprem minhas carências
Das nobres a mais vulgar
A primavera contigo Tem duração anual
Ela rouba de você as cores
Dos seus poros suga os odores
Que renova tuas essências
E eu esse afortunado mortal
Regozijo em pleno silencio
E por não possuir a verve
Para erigir um poema
Que entoe toda grandeza
Que descreva com clareza
A gama do seu encanto
Que nasce com o seu sorriso
E ilumina o meu espaço
Eu me abandono em teu colo
No aconchego na segurança
Que só encontro nos teus braços
Assinar:
Postar comentários (Atom)
0 comentários:
Postar um comentário