mazelas


Um pé sujo na esquina um bando de desocupado
Umas doses divididas um tira gosto estalado
Piadas envolvendo as famílias que maculam
A Honra a conduta do cônjuge “desamado”

Sob o torpor do álcool o retorno do famigerado
Para a irritante mazela do lar um barraco mofado
Pras crianças maltrapilhas de olhares esgazeados
Para as pilhas de contas os alugueis atrasados

Pro mau humor da esposa exalando cheiro de alho
Para dispensa desprovida pra geladeira vazia
Para o silencio da sala pra indiferença da cama

Casa vazia de sonho mundo alheio a vida
Neo liberalismo ferrenho o homem em segundo plano
Fabrica de subgentes moldam farrapos humanos.


Edvair ribeiro em 20/09/09

0 comentários:

Postar um comentário