Meu meio século


Eu, na manhã inaugural
Do deslizar obscuro
Na metade secular
De minha existência banal

Eu fruto de semente andante
Sonhos inconstantes informal
Como folhas secas de outono
Levada pela mão do vento

Eu, células de meio século
Postado sobre um mirante
Vislumbrando a descida

Eu, agora em nova jornada
No declive do meu tempo
Um novo recomeço de vida.

Edvair Ribeiro 29/08/2011

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